PCB-RR

quinta-feira, 27 de abril de 2017

OPERAÇÃO DESMONTE NO BANCO DO BRASIL

 
POPULAÇÃO MAIS POBRE E FUNCIONÁRIOS SÃO OS MAIS PREJUDICADOS

O grande Capital ordena e os seus governos cumprem.
 Para cumprir a tarefa que os Bancos e o grande capital lhe incumbiram, o impopular governo do "Draculesco" Michel Temer acelerou o movimento de desmonte do BB iniciado no governo Dilma. Centenas de agências foram fechadas, outras mais o serão, milhares de funcionários perderam as suas comissões, com perdas enormes nos seus vencimentos e outros tantos (cerca de 9 mil) saíram graças a um incentivo à aposentadoria.
 
Objetivo está cada vez mais claro: PRIVATIZAÇÃO!         
À medida que se definem as agências remanescentes nos bairros, fica evidente a mentira de que a implantação das agências digitais e agências PJ e PF não se trata, pura e simplesmente, de um desmonte. Em alguns bairros sobrou apenas uma agência do BB enquanto que os outros três grandes privados contam com três ou mais agências, são bairros de grande movimento de pessoas e com grande concentração de empresas.
 
Este exemplo deixa bastante claro que a intenção é a destruição deliberada do Banco do Brasil. Aliás, esta estratégia tem sido aplicada de forma recorrente quando se pretende privatizar estatais: Primeiro destrói-se por dentro para depois poder justificar a privatização!
 
Gestão temerária destrói o Banco, beneficia grande capital e culpa o funcionalismo.
Não é de hoje que o BB vem sendo usado para garantir o lucro de grandes grupos econômicos.  O BB comprou 49% do Banco Votorantim, aportando mais de 4,9 bilhões, numa operação que capitalizou a família do empresário Antônio Ermírio de Moraes e causou um prejuízo ao longo de quatro anos passou dos três bilhões. Mais recentemente, explodiu a inadimplência do grupo OGX que gerou quase 548 milhões de prejuízo em operações do “insuspeito” Eike Batista afiançadas pelo Banco Votorantim/BB (2). 
A sete Brasil “explodiu” a PCLD do Banco em 2015 com outro calote bilionário (3).
A irresponsabilidade da alta cúpula do BB  gerou prejuízos enormes e suas diretrizes jogaram nas costas do funcionalismo a responsabilidade pela recuperação do enorme impacto na PCLD, gerando mais assédio e cobrança. O resultado da estratégia "genial" dos dirigentes do BB foi uma queda nos lucros em relação a 2015 da ordem de 60%.
Filas enormes, funcionários superexplorados.
 
O plano de agências digitais, agências de negócios PJ e PF, gerou milhares de descomissionamentos, centenas de agências fechadas, aumento da carga de trabalho, piora  nas condições de trabalho e uma penalização ainda maior dos clientes, sobretudo os mais pobres, que são os que mais precisam das agências. O caos total que se instalou nas agências remanescentes já se faz sentir. Em meio a tudo isso, o banco ainda está cobrando a melhoria do atendimento com a diminuição das reclamações dos clientes na ouvidoria e no BACEN. Como se fosse possível melhorar o atendimento obrigando funcionários que já eram sobrecarregados a se desdobrarem para suprir a falta dos colegas transferidos, aposentados ou descomissionados.  
    
O Banco ataca e o Sindicato se esconde.
            Diante do que se configura no maior ataque ao funcionalismo do BB que se tem notícia, o Sindicato dos Bancários do Rio, seguindo orientação da CONTRAF, sequer convocou uma assembleia específica. Os funcionários foram deixados a mercê das (des)informações do Banco e sem a possibilidade de discutirem, em assembleia, alternativas para organizar a resistência.
Resistir é preciso. O caminho é a organização coletiva.
            Os funcionários que contribuíram para os resultados espetaculares do BB nos anos recentes, hoje estão sendo humilhados, forçados a bater de porta em porta para manterem as comissões, sem sucesso. É hora nos conscientizarmos de que não existe salvação individual diante desses ataques.
            Nós da UNIDADE CLASSISTA fazemos um chamado a todas e todos os colegas do BB à unidade de ação contra essas medidas covardes do banco. E para começarmos a preparar a nossa contraofensiva é preciso que o sindicato convoque urgentemente uma assembleia específica do BB para iniciarmos um forte movimento de resistência.
Assembleia específica do BB Já!
Restituição das comissões!
Reabertura das agências fechadas!
Concurso público para reposição de vagas!

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