PCB-RR

domingo, 13 de novembro de 2016

OS RESPONSÁVEIS PELO ROMBO DA CASSI AGORA QUEREM NOS EMPURRAR A CONTA

Depois de negociar com o banco durante dois anos, sem organizar e mobilizar o funcionalismo do BB para exercer a legítima pressão por seus interesses, as entidades ditas “representativas”, acordam uma proposta que mais uma vez onera os bancários e alivia o banqueiro.

Não podemos aceitar que a nossa CASSI, que tem mais de setenta anos de existência e superou muitas crises, chegue a uma situação financeira negativa e não se apure responsabilidades. Onde estavam os gestores que não planejaram e não administraram de forma a evitar tal situação? Esse desastre não aconteceu de uma hora para outra.

Como sempre querem aplicar a solução mais fácil, meter a mão no bolso do associado e aliviar a responsabilidade do empregador. Já fizeram isso outras vezes e o resultado foi esse que chegamos agora, o agravamento da situação financeira da CASSI.

O aporte de 23 milhões a ser feito pelo banco, caso seja aprovada essa proposta, não corresponde nem a proporção definida no atual estatuto, de uma vez e meia o valor do nosso, que será de 17 milhões.

Aceitar essa proposta significa mais um duro golpe contra nossa caixa de assistência, não vai resolver o déficit financeiro e pode resultar, a médio prazo, na transformação da CASSI em mais um plano de saúde de mercado, cobrando valores absurdos dos seus associados.

São os responsáveis pelo rombo que tentam nos chantagear, dizendo que a CASSI vai quebrar se o sim for derrotado. Vamos repudiar o bloco chantagista, votar não, fazer uma grande campanha e exigir uma negociação efetiva, onde o banco cumpra sua responsabilidade com a sustentação da CASSI.
 
Ney Nunes
Delegado Sindical Ag. Cinelândia, RJ.
 

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